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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 13 de maio

Bom dia! A Sputnik Brasil está de olho nas notícias mais importantes desta quarta-feira (13), marcada pela repercussão do vídeo da reunião ministerial de Bolsonaro, pela visita de Mike Pompeo a Israel e pela proposta dos EUA de impor sanções contra a China por causa da COVID-19.
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Brasil registra 881 mortes em 24h, ultrapassando marca de 12 mil

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 881 mortes nas últimas 24 horas, o maior número desde o início da pandemia. Outros 2.050 óbitos estão em investigação. O país regista até agora 177.589 casos de COVID-19 e 12.400 vítimas fatais. As cidades com maior incidência e mortalidade pela doença concentram-se nas regiões Norte e Nordeste. No entanto, estudo pulicado pelo governo do estado de São Paulo, o mais afetado pela COVID-19, prevê até 100 mil infectados no estado até o final de maio.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 13 de maio

Vídeo de reunião ministerial indica tentativa de interferência na Polícia Federal

Vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, exibido ontem (12) em sessão reservada no Instituto Nacional de Criminalística por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, confirmaria as acusações do ex-ministro Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal para proteger membros da sua família, disseram fontes familiarizadas com o conteúdo do vídeo ao portal G1. Durante a reunião, Bolsonaro teria dito: "Já tentei trocar o chefe da segurança do Rio de Janeiro. Se não posso trocar, troco o chefe dele, troco o ministro". O presidente se defendeu, dizendo que "não existe no vídeo a palavra 'Polícia Federal' nem 'superintendência'".

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Senador dos EUA quer sanções contra a China por COVID-19

O senador republicano Lindsey Graham informou nesta terça-feira (12) que preparou um projeto de lei para impor sanções contra a China, em função da propagação do novo coronavírus. De acordo com o texto, os EUA dariam dois meses para que a China apresente um relatório completo sobre a ocorrência da pandemia e garanta o fechamento de todos os mercados de animais selvagens. Caso contrário, Pequim seria punida com sanções. O projeto de lei, intitulado "sobre a responsabilidade pela COVID-19", também exige a libertação de pessoas detidas durante os protestos em Hong Kong após o início da pandemia. Leia mais sobre o projeto

Província chinesa de Jilin impõe restrições após registrar novos casos de COVID-19

Após confirmar mais seis casos de COVID-19, a cidade chinesa de Jilin, localizada no noroeste do país, irá fechar suas fronteiras parcialmente e suspender os transportes com o restante território. A cidade, que tem mais de quatro milhões de habitantes, entrou hoje (13) em regime de quarentena rígida e informou que só irá permitir que moradores que testem negativo para o novo coronavírus nas últimas 48 horas saiam da cidade. O vice-prefeito de Jilin alertou que a situação na cidade é "extremamente complicada". A China é o 11º país mais afetado pela COVID-19 mundialmente, com mais de 84 mil casos e 4.637 vítimas fatais.

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Coreia do Sul irá manter flexibilização, apesar de novo foco de COVID-19

O vice-ministro da Saúde da Coreia do Sul, Kim Gang-lip, disse que o país continuará a flexibilizar a quarentena, apesar do registro de 119 novos casos de COVID-19 em pessoas que frequentaram casas noturnas da capital. O governo sul-coreano consegue rastrear a origem e identificar as pessoas que tiveram contato com pacientes infectados em 95% dos casos, lembrou o vice-ministro. O chefe do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde, Dr. Mike Ryan, elogiou o esforço de Seul. Segundo ele, "precisamos olhar para exemplos de países que estão abrindo [as economias] com seus olhos abertos [...] como a Alemanha e a Coreia do Sul", ao contrário de outros países, que estariam flexibilizando a quarentena "às cegas".

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Mike Pompeo chega a Israel em meio a planos de anexação da Cisjordânia

Nesta quarta-feira (13), o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, chegou em Israel para visita oficial, durante a qual deve reunir-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e com o membro da coalizão governamental, Benny Gantz. Na agenda bilateral estão a propagação da COVID-19, os planos de anexação da Cisjordânia, investimentos chineses em Israel e o combate ao Irã na Síria. Na sua chegada, Pompeo lamentou que o Irã "fomente o terror" em meio à pandemia, enquanto Netanyahu agradeceu pela "posição firme dos EUA [...] contra o Irã". "Podemos dar continuidade à nossa parceria para conter a agressão iraniana no Oriente Médio, na Síria, em qualquer lugar", disse o primeiro-ministro israelense.

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