Em meio à pandemia, Chile pede US$ 23,8 bilhões ao FMI

As autoridades chilenas pediram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) uma linha de crédito flexível de cerca de US$ 23,8 bilhões (R$ 140 bilhões) em dois anos, informou a instituição.
Sputnik

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, pretende recomendar a aprovação do pedido devido aos "fundamentos econômicos muito fortes, estruturas de políticas institucionais e histórico" do Chile, segundo o comunicado publicado na terça-feira (12).

"Essa linha de crédito ajuda a proteger contra choques externos, fornecendo aos países com estruturas de políticas muito fortes e histórico de desempenho econômico, amplo acesso antecipado aos recursos do FMI", diz o documento.

Desde outubro de 2019, protestos em massa contra o presidente chileno, Sebastián Piñera, tomam conta do Chile. A crise política foi agravada pela pandemia do novo coronavírus. Na semana passada, o país ordenou novas medidas rigorosas de quarentena em três distritos da capital Santiago, após um repentino aumento nos casos da doença.

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Conforme aponta a agência AFP, os toques de recolher e quarentenas impostos como parte das medidas contra a pandemia acalmaram, em parte, a onda de protestos.

Ainda segundo a agência, o FMI alertou que a crise econômica devido à pandemia pode atingir países como o Chile com novos protestos impulsionados por possíveis insuficiências das medidas de combate à pandemia.

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