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Avaliação negativa de governo Bolsonaro sobe 12,4 pontos e população apoia isolamento, diz pesquisa

A avaliação negativa do governo Bolsonaro subiu de 31% para 43,4%, um crescimento de 12,4 pontos, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (12).
Sputnik

Ao mesmo tempo, 67,3% da população apoiam as medidas de isolamento social devido ao coronavírus. 

A enquete foi realizada por telefone entre os dias 7 e 10 de maio, com 2.002 pessoas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. A pesquisa anterior é referente ao mês de janeiro. 

De acordo com a pesquisa, 11,1% da população acham o governo ruim, enquanto 32,3% consideram o governo péssimo. Os dois conceitos somados formam a avaliação negativa, que atingiu 43,4%. 

Na enquete anterior, 9,5% disseram que o governo era ruim e 21,5% que era péssimo, somando 31% de avaliação negativa. 

Por outro lado, a aprovação (soma dos conceitos ótimo e bom) do governo caiu de 34,5% para 32%. Na pesquisa anterior, 9,5% dos entrevistados responderam que o governo era ótimo, enquanto 25% disseram que era ruim, totalizando 34,5% de avaliação positiva. 

Aprovação pessoal de Bolsonaro cai 8,6 pontos

Na enquete atual, o conceito ótimo subiu para 14,3%, enquanto o bom caiu para 17,7%, somando 32%. 

A avaliação regular do governo era de 32,1% na pesquisa de janeiro, caindo para 22,9% agora. 

A desaprovação pessoal do presidente Jair Bolsonaro também aumentou, subindo 8,4 pontos, de 47%, em janeiro, para 55,4%, em maio. Já a aprovação caiu 8,6 pontos, de 47,8% para 39,2%. 

Em relação ao desempenho do governo frente à pandemia do novo coronavírus, 51,7% aprovam a gestão do governo, enquanto 42,3% desaprovam. 

Apenas 2,6% acham que isolamento não deveria existir

Já o apoio aos governos estaduais é maior, atingindo 69,2%, enquanto a desaprovação é de 26,8%. 

Sobre as medidas de isolamento social, 67,3% dos entrevistados disseram que acham que o distanciamento deve ser praticado por todos. Para 29,3%, apenas grupos de risco precisavam estar sob quarentena, enquanto que para 2,6% não deveria existir isolamento social.

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