Pequim intensifica presença militar no mar do Sul da China em resposta aos EUA

Pequim intensifica presença militar no mar do Sul da China devido às crescentes atividades dos EUA, que usam como pretexto a defesa da liberdade de navegação na região.
Sputnik

Washington e Pequim intensificaram suas atividades militares no mar do Sul da China ao longo de 2020 mesmo com a pandemia, que afetou parte da Marinha norte-americana.

Os EUA já conduziram aproximadamente 39 voos nas proximidades das fronteiras da China ou em territórios disputados neste ano. Por sua vez, a Marinha dos EUA realizou quatro missões nas águas disputadas do mar do Sul da China desde o início de 2020 sob pretexto da liberdade de navegação.

"Nossas forças voam, navegam e operam em águas internacionais do mar do Sul da China a nosso critério e de acordo com as normas marítimas e o direito internacional, mostrando a ampla diversidade de capacidades que temos disponíveis no Indo-Pacífico", comentou Fred Kacher, comandante do Grupo de Ataque Expedicionário 7.

O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, afirmou que as operações das forças norte-americanas na região são uma maneira de "manter um grau de previsibilidade estratégica", ao mesmo tempo que criam um "maior grau de imprevisibilidade operacional" para a China.

Com isso, Pequim intensificou suas atividades na região em resposta às ações dos EUA, realizando um número de voos superior ao normal sobre os territórios disputados e outras áreas, como o estreito de Taiwan, além da presença do porta-aviões chinês Liaoning.

Pequim intensifica presença militar no mar do Sul da China em resposta aos EUA

As águas do mar do Sul da China, que são disputadas por cinco países e Taiwan, mas na sua maioria são controladas por Pequim, são frequentemente cruzadas por navios da Marinha dos EUA que, segundo Washington, realizam operações de manutenção da liberdade de navegação.

A passagem de destróieres e porta-aviões dos EUA perto das ilhas disputadas desagrada ao governo chinês, que protesta contra o que afirma serem "provocações" e violações da soberania chinesa.

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