Revista norte-americana recorda como EUA 'perderam' submarino russo em 2018

Revista National Interest avaliou os submarinos furtivos russos do projeto Yasen e sua baixa detectabilidade e lembrou como EUA perderam o rastro deles no passado.
Sputnik

O artigo, publicado em 17 de abril, recorda as palavras do contra-almirante Dave Johnson, da Marinha dos EUA, que ficou tão impressionado com o Severodvinsk, o navio líder do projeto, que encomendou um modelo do mesmo para seu escritório, "para não esquecer com o que a Marinha teria de lidar".

Uma das vantagens dos submarinos da classe Yasen é sua baixa detectabilidade. Assim, em 2018, quando um submarino russo desta classe navegava no oceano Atlântico, os militares dos EUA não conseguiram detectá-lo durante várias semanas.

Segundo a National Interest, tal qualidade deve-se a seu casco, construído com aço pouco magnético, o que reduz significativamente a assinatura magnética do submarino, dificultando sua detecção.

"Em tempo de paz, perder um submarino russo é uma dor de cabeça. Durante um conflito, a perda do rastro do submarino é um perigo mortal", escreve a revista, citando fonte não identificada do Pentágono.

O projeto Yasen é uma série de submarinos russos polivalentes de quarta geração. O primeiro navio do projeto, o submarino Severodvinsk, entrou em serviço em 2014. No último trimestre deste ano, deverá entrar em serviço o submarino Kazan, fruto da modernização do projeto Yasen, batizado de Yasen-M.

Posteriormente, no quadro deste projeto, a Marinha russa receberá os submarinos Novossibirsk, Krasnoyarsk, Arkhangelsk, Perm e Ulyanovsk, bem como mais outros dois.

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