Pompeo diz que melhor ajuda à Venezuela durante pandemia seria 'recuperação da democracia'

Secretário de Estado norte-americano detalha como Estados Unidos apoiam a Venezuela no combate à COVID-19, mas que ajuda "não cairá nas mãos de Maduro".
Sputnik

Enquanto a pandemia se espalha e faz vítimas pelo continente americano, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, detalhou em coletiva de imprensa concedida ao portal Infobae e outras mídias como Washington oferece suporte a diferentes países do mundo.

Em primeiro lugar, Pompeo disse que os EUA enviaram uma carga de 90 toneladas de ajuda humanitária, através da ONU, na semana passada para a Venezuela.

Ao total, a assistência destinada ao país sul-americano estaria avaliada em US$ 9 milhões (cerca de R$ 45 milhões).

Contudo, tal remessa de material foi feita sob certas condições que impedissem o controle do governo venezuelano sobre ela.

"O dinheiro irá às agências [ONU e Cruz Vermelha] que o usarão e não o roubarão, como faria Maduro e seus lacaios", disse.

'Volta à democracia'

A autoridade americana negou que seu país tenha proibido o envio de assistência à Venezuela, mas que a melhor ajuda seria no campo político.

"A assistência sempre esteve e estará disponível ao povo venezuelano. Mas a maior ajuda seria retomar as condições para recuperação da democracia", declarou Pompeo.

Os EUA já ofereceram um plano de mudanças políticas para a Venezuela, que contempla a instalação de um governo transitório que incluiria membros do governo atual e da oposição.

Ao mesmo tempo, rumores de maior pressão contra o país por parte de Washington levantam o temor de uma intervenção armada contra a Venezuela.

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