Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 31 de março

Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta terça-feira (31), marcada pela aprovação de repasse de R$ 600 a trabalhadores autônomos pelo Senado, pela recuperação dos preços do petróleo após conversa entre Putin e Trump e pela consolidação da Europa como atual epicentro da pandemia de COVID-19.
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Coronavírus no Brasil

De acordo com os dados das secretarias estaduais, o Brasil registra 4.661 casos confirmados de COVID-10 e 165 vítimas fatais. São Paulo é o estado mais afetado, com 113 mortes. O Rio Grande do Sul registrou duas mortes nas últimas 24 horas e já contabiliza 4 vítimas fatais. A doença avança rapidamente no Brasil: bastaram 25 dias para evoluir de 1 para 1.000 casos. Os 2.000 casos seguintes foram confirmados em apenas 6 dias, entre os dias 21 e 27 de março.

Senado aprova R$ 600 por mês para informais

Nesta segunda-feira (30), o Senado aprovou, por unanimidade, um repasse mensal de R$ 600 a trabalhadores autônomos e informais, em função do coronavírus. O repasse está previsto para durar três meses e pode ser recebido por até duas pessoas da mesma família. O beneficiário precisa ter mais de 18 anos e cumprir critérios de renda familiar. As mães e chefes de família poderão pleitear duas cotas e receber R$ 1,2 mil por mês. O projeto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

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Marco Aurélio manda PGR analisar pedido de denúncia contra Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello determinou que a Procuradoria-Geral da República analise uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Notícia-crime é um instrumento jurídico que visa alertar uma autoridade sobre a ocorrência de um ilícito. Na petição, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) pede que o Ministério Público (MP) acuse o presidente de colocar em risco a saúde dos brasileiros, em função do conteúdo do seu pronunciamento em rede nacional na semana passada.

Europa é epicentro da pandemia de COVID-19

A Europa se consolida como atual epicentro mundial da pandemia de COVID-19, com 392.757 casos registrados até a manhã desta terça-feira (31). Os países mais afetados do Velho Continente são a Itália, a Espanha e a Alemanha. No mundo, já são 786.291 casos e 37.829 vítimas fatais, de acordo com a Universidade John Hopkins (EUA). Pelo menos um terço da população mundial encontra-se em regime de quarentena. Os EUA são agora o país mais afetado mundialmente, com 164.610 casos e 3.170 mortes.

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Preço do petróleo em alta após conversa entre Trump e Putin

Nesta terça-feira (31), os preços do petróleo estão em tendência de alta, após conversa telefônica entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin. De acordo com o Kremlin, dirigentes de alto escalão de ambos os governos irão coordenar o diálogo para estabilizar o mercado, após os preços do petróleo atingirem baixas históricas. De acordo com o presidente Trump, a Rússia teria enviado um avião com equipamentos médicos para os EUA, país mais afetado pela pandemia de COVID-19 no mundo. Leia mais sobre o envio de ajuda humanitária.

1ª morte por COVID-19 nas Forças Armadas dos EUA

Nesta segunda-feira (31), o Pentágono anunciou a primeira morte de militar em suas fileiras. De acordo com os números oficiais, 568 efetivos das Forças Armadas e 450 contratados testaram positivo para a COVID-19. Aumenta a preocupação com a contaminação de tropas em território norte-americano. Na semana passada, as Forças Armadas dos EUA decidiram suspender a divulgação de alguns dados sobre a propagação do vírus entre os militares, por motivos de segurança, reportou a Reuters.

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EUA garantem exceções para programa nuclear iraniano

Os EUA renovaram a autorização para que empresas da Europa, Rússia e China continuem operando em instalações do programa nuclear iraniano. Para a administração Trump, a atuação dessas empresas garante que o Irã não desenvolva armas nucleares, informou o Departamento de Estado dos EUA, nesta segunda-feira (30). A decisão permite que as empresas mantenham suas operações nas instalações de água pesada em Arak, na usina nuclear de Bushehr, no reator de pesquisa em Teerã, entre outros locais.

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