Notícias do Brasil

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 27 de março

Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta sexta-feira (27). Após EUA superarem a China em número de casos de COVID-19, Xi Jinping estende a mão e propõe "união" com Trump para combater o vírus. No Brasil, divergências entre governadores e Planalto se agravam, enquanto número de casos se aproxima dos 3 mil.
Sputnik

Coronavírus se propaga no Brasil

O primeiro mês de propagação do novo coronavírus fez 77 vítimas fatais e 2.915 casos confirmados, de acordo com o Ministério da Saúde. Até quinta-feira (26), havia 194 pacientes internados em UTIs e mais 205 em enfermarias de todo o país. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, "a previsão é que nós vamos ter 30 dias muito difíceis" pela frente.

Divergências entre governadores e Planalto se agravam

O governador do estado mais afetado do Brasil pelo novo coronavírus, São Paulo, João Doria (PSDB-SP), informou haver unanimidade entre os governadores para ignorar o pedido anti-isolamento do presidente da República. O Planalto lançou a campanha "O Brasil não pode parar", que defende a flexibilização do isolamento social. O presidente ainda gerou polêmica ao declarar que "brasileiro precisa ser estudado", porque pode pular "em esgoto" e "não acontece nada com ele". Acompanhe a repercussão da fala do presidente.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 27 de março

EUA superam China e são o país mais afetado pela COVID-19

O número de casos confirmados de coronavírus nos EUA saltou para 85.991 nesta sexta-feira (27), ultrapassando a China e a Itália e se tornando o país mais afetado do mundo pela COVID-19. As cidades em situação mais grave são Nova York e Nova Orleans. O número de mortes alcançou 1.296. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, alertou nesta quinta-feira (26) que "a pandemia da Covid-19 está se acelerando a uma taxa exponencial", com 100 mil novos casos registrados no mundo em apenas 2 dias.

Forças Armadas dos EUA deixarão de divulgar dados de propagação da COVID-19

As Forças Armadas dos EUA decidiram parar de divulgar parte dos dados sobre a propagação do novo coronavírus em suas fileiras, alegando que as informações poderiam ser utilizadas por inimigos do país. Nesta sexta-feira (27), os EUA confirmaram o 12º caso de COVID-19 entre os militares do Pentágono estacionados na Coreia do Sul e declararam o estado de emergência em suas instalações militares no país asiático.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 27 de março

Xi Jinping pede 'união' com EUA para combater vírus

China e EUA devem "se unir para combater" a pandemia de COVID-19, disse o presidente chinês Xi Jinping ao seu homólogo norte-americano, Donald Trump, em conversa telefônica. Xi lembrou que "algumas empresas chinesas providenciaram ajuda humanitária aos EUA" e disse que "a China compreende as dificuldades que os EUA estão enfrentando".

  • Anteriormente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, havia solicitado que os países do G7 chamassem o novo coronavírus de "vírus de Wuhan", em declaração conjunta.
  • No início de março, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China sugeriu que o Exército dos EUA teria levado o vírus à cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, onde a doença surgiu pela primeira vez.

Maduro rebate acusações dos EUA de 'narcoterrorismo'

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, refutou as acusações feitas pelos EUA de que estaria envolvido em tráfico de drogas: "Eles apresentaram novas acusações falsas. A Venezuela está na linha da frente no combate ao narcotráfico há 15 anos", argumentou. Nesta quinta-feira (26), os EUA acusaram o presidente venezuelano de narco-terrorismo e ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões (cerca de R$ 75 milhões) a quem o entregar às autoridades dos EUA. Leia mais sobre as acusações.

Acordo sobre petróleo é possível se mais países aderirem, diz CEO russo

O diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, disse nessa sexta-feira (27) que um acordo para acabar com a "guerra de preços" do petróleo é possível se novos países aderirem às negociações. Dmitriev propôs que o modelo OPEC + seja ampliado a novos membros. Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os EUA só tomariam medidas acerca da queda dos preços do petróleo "em momento apropriado".

Comentar