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Campanha de Bolsonaro O Brasil Não Pode Parar é propagada na web e ganha críticas e elogios

O governo federal está preparando campanha publicitária O Brasil Não Pode Parar, após Jair Bolsonaro criticar "confinamento em massa" e defender "isolamento vertical" em meio ao coronavírus. A campanha está dando o que falar no Twitter.
Sputnik

Um vídeo começou a circular na web do que seria a campanha publicitária a favor do "isolamento vertical", sugerido pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em meio à COVID-19. A campanha pontua em um dos trechos:

"Para dezenas de milhões de brasileiros assalariados e suas famílias, seus filhos e seus netos, seus pais e seus avós, o Brasil não pode parar. Para os pacientes das mais diversas doenças e os heroicos profissionais de saúde que deles cuidam, para os brasileiros contaminados pelo coronavírus, para todos que dependem de atendimento e da chegada de remédios e equipamentos, o Brasil não pode parar. Para quem defende a vida dos brasileiros e as condições para que todos vivam com qualidade, saúde e dignidade, o Brasil definitivamente não pode parar", diz o narrador, que repete inúmeras vezes o slogan da campanha O Brasil Não Pode Parar.

Confira o vídeo da campanha publicitária, publicado pelo senador Alvaro Dias (Pode-PR).

​A campanha publicitária ainda não foi lançada, mas, de acordo com o jornal Época, custará aos cofres do Brasil R$ 4,8 milhões e será feita sem licitação, por se tratar de uma medida "emergencial".

As reações na web estão sendo distintas, com internautas desaprovando a ideia bolsonarista e outros a apoiando.

"Em breve estaremos cremando muitos amigos e familiares", prevê internauta.

​O comentarista André Fran não vê futuro com essa campanha publicitária.

​O deputado federal André Fernandes (PSL-CE) deixou bem claro ser "favorável ao isolamento vertical", sugerido pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

​O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) acredita que "a vida das pessoas para governo Bolsonaro não importa".

​Bolsonarista defendeu à campanha publicitária e adicionou um vídeo de Bolsonaro dizendo que se comerciantes "forem obrigados a fechar seus negócios por decisão do respectivo chefe do Executivo, os encargos trabalhistas são pagos pelo governador e prefeito".

​O deputado federal Éder Maduro (PSD-PA) acredita que o discurso de Bolsonaro é desagradável à "mídia terrorista".

​Já eram mais de 25 mil tweets com "Brasil Não Pode Parar", colocando tema nos assuntos mais comentados no Twitter nesta sexta-feira (27).

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