Bombardeiros dos EUA entram na nova década em baixa histórica

A força de bombardeiros norte-americanos está em crise. Há muitos bombardeiros cotados para saírem de serviço, outros com destino incerto de modernização e novos bombardeiros sem ideia de quando surgirão.
Sputnik

De acordo com a solicitação orçamentária da Força Aérea dos EUA para o ano fiscal de 2021, um terço dos bombardeiros B-1 deve se aposentar, enquanto a modernização dos B-2 foi cancelada e os novos B-21 estão longe de se juntar ao arsenal.

O número de bombardeiros norte-americanos nunca foi tão baixo, mas a demanda por estas aeronaves cresce a cada dia, particularmente no oceano Pacífico, onde são essenciais graças à capacidade de carga útil, segundo artigo publicado pelo aposentado general John Michael Loh em um artigo para o portal Defense News.

No final da Guerra Fria, os Estados Unidos possuíam 400 bombardeiros. Após cortes sugeridos, haverá somente 140.

Bombardeiros dos EUA entram na nova década em baixa histórica

Bombardeiros são indispensáveis em cálculos militares, pois possuem duas funções estratégicas. Eles possuem efeitos dissuasivos devido à capacidade nuclear, forçando adversários a pensar duas vezes antes de implementar um ataque. Além disso, também realizam operações convencionais.

Entre os 140 bombardeiros que prevalecem, somente 20 B-2 furtivos podem penetrar em sistemas de defesa antiaérea modernos e realizar ataques críticos – uma prioridade para a Estratégica Nacional de Defesa dos EUA. Contudo, a modernização dos mesmos foi cancelada, colocando as aeronaves a caminho da descontinuação.

A Força Aérea dos EUA entra na nova década com a menor frota de bombardeiros de sua história, e a nova solicitação orçamentária para 2021 somente agrava o quadro.

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