EUA pedem que Irã liberte todos os prisioneiros americanos devido ao surto de coronavírus

O governo dos EUA pediu ao Irã que liberte os estadunidenses detidos no país, em meio a relatos sobre a disseminação do novo coronavírus em prisões iranianas. 
Sputnik

"Os relatos de que a COVID-19 [doença causada pelo vírus] se estendeu para as prisões iranianas são profundamente preocupantes e exigem nada menos do que a liberação total e imediata de todos os cidadãos estadunidenses", disse nesta terça-feira (10) o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, por meio de um comunicado. 

Pompeo afirmou ainda que "os Estados Unidos responsabilizariam diretamente o regime iraniano por qualquer morte de americanos". 

Segundo o secretário, a prisão "em meio a condições cada vez mais deterioradas desafia a decência humana básica". 

O relator das Nações Unidas para os direitos humanos no Irã, Javaid Rehman, afirmou nesta terça-feira (10) que a resposta para o surto de coronavírus no país era "muito fraca" e "muito tardia", segundo publicado pela agência AFP.

Mortes no Irã chegam a 291

Ainda de acordo com a agência, o chefe dos serviços penitenciários do Irã informou, citado pela agência iraniana Mizan Online, que "cerca de 70 mil prisioneiros" tinham sido libertados para conter a disseminação do coronavírus. 

Segundo um mapa interativo da Universidade Johns Hopkins, foram confirmados 118.745 casos da doença no mundo até a noite de terça-feira, dos quais 80.954 foram na China, 10.149 na Itália, 8.042 no Irã e 7.513 na Coreia do Sul. 

No mundo, foram registradas 4.284 mortes, sendo 3.162 na China, 631 na Itália, 291 no Irã e 54 na Coreia do Sul. 

Nos EUA, o mapa aponta 972 casos, com 28 vítimas fatais.

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