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Policiais militares decidem pelo fim do motim no Ceará

Maioria dos policiais que estavam amotinados no 18º Batalhão da Polícia Militar decidiu neste domingo (1º) dar ao motim que durou 13 dias.
Sputnik

A decisão foi tomada em uma votação após uma comissão especial formada por membros dos três poderes no Ceará, assim como por representantes dos PMs, apresentar uma proposta para encerrar o motim.

Segundo um dos pontos do acordo alcançado, os policiais que permaneciam amotinados devem retornar aos postos de trabalho nesta segunda-feira (2).

Policiais militares decidem pelo fim do motim no Ceará
Além disso, foi acordado que os policiais terão apoio de instituições que não pertencem ao Governo do Estado, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública e Exército; os policiais terão direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das instituições mencionadas anteriormente; o governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim do motim; e a revisão de todos os processos adotados contra policiais militares durante a paralisação.

Uma das principais demandas da categoria, a anistia aos militares que participaram do motim, não foi atendida pelo governo.

Desde o começo da manifestação dos policiais, o Ceará sofreu com um grande aumento no número de homicídios, crescendo 138% em comparação com os primeiros 25 dias de fevereiro do ano passado.

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