General dos EUA pede mais drones e recursos ao Congresso para construir base militar em Omã

O general Kenneth F. McKenzie, que chefia o Comando Central das Forças Armadas dos EUA, afirmou que é necessário alocar US$ 371 milhões (R$ 1.628 bilhão) para adquirir mais drones e sistemas de vigilância reforçada a fim de proteger as tropas no Oriente Médio.
Sputnik

O alto funcionário do Pentágono indicou também que pretende construir um centro de logística no sultanato de Omã.

O presente requerimento é mais uma prova de que os militares dos EUA continuam consolidando suas capacidades, apesar das promessas feitas por Washington de reduzir o número de tropas no Oriente Médio.

Por meio de uma carta enviada ao Congresso na quinta-feira (20) o general Kenneth F. McKenzie informou que necessita mais verbas, para além do pedido de orçamento para 2021 apresentado na semana passada, a fim de "aumentar a capacidade inteligência, de vigilância e reconhecimento, apoiar a luta contra ameaças de sistemas aéreos não tripulados (drones), prover defesa de base e resiliência, bem como efetuar atividades de informação e influência contra atores estatais malignos e seus aliados", avança portal Breaking Defense.

No topo da lista de prioridades está o novo drone espião e de ataque surpresa Reaper de US$ 238 milhões (R$ 1.044 bilhão), que, juntamente com outras plataformas, permitiria efetuar um programa de vigilância e espionagem militar de longo alcance do tipo "Gorgon Stare", com capacidades de rastrear simultaneamente vários alvos.

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O serviço militar está também procurando mais recursos para rastrear e derrubar veículos aéreos de pequenas dimensões que podem atacar forças dos EUA na região do Oriente Médio. O contingente dos EUA aumentou para 18.000 soldados neste ano, enquanto a administração Trump continua exercendo pressão sobre o Irã.

Anteriormente, de acordo com a agência turca Anadolu, militares norte-americanos estariam construindo duas novas bases na província síria de Al-Hasakah, abundante em petróleo, uma das quais estaria sendo construída de raiz, enquanto a segunda seria implantada em um edifício antes usado por forças curdas, próximo dos campos de petróleo de Deir ez-Zor.

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