EUA se preparam para assinar acordo de cessar-fogo com Talibã, segundo jornal

Washington e os afegãos do movimento Talibã (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) se aproximaram de um acordo de cessar-fogo, comunicou mídia.
Sputnik

De acordo com o jornal Asharq Al-Awsat, a assinatura do acordo poderia ocorrer no final de fevereiro, abrindo uma oportunidade para o diálogo interafegão.

"A assinatura de um acordo de cessar-fogo entre os EUA e o movimento afegão Talibã está prevista para o final deste mês, o que abrirá o caminho para o diálogo entre as partes afegãs", reportou o jornal.

"Graças aos esforços do Qatar, que durante o ano passado acolheu conversações de paz entre o Talibã e a delegação dos EUA, este ano pode se tornar um ano de paz para o Afeganistão e satisfazer as esperanças do povo afegão de alcançar um acordo de paz abrangente que acabe com a violência e prepare a retirada das tropas dos EUA, bem como reduza o nível de violência através de um cessar-fogo de sete dias entre o Talibã e os EUA."

Acordo para alcançar paz

A mídia opina que "este passo reflete o sério desejo" dos EUA e do Talibã de superar os obstáculos e avançar para alcançar a paz, uma vez que os "esforços do Qatar ajudaram a aproximar os pontos de vista e a construir confiança".

Anteriormente a CNN, citando o Pentágono, observou que a administração do presidente dos EUA poderá anunciar em breve um acordo de redução da violência com o movimento.

Washington e Talibã haviam chegado a um acordo sobre um projeto de tratado de paz na região após várias rodadas de negociações, que incluiria um cessar-fogo, a retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão e o início das conversações de paz interafegãs.

EUA se preparam para assinar acordo de cessar-fogo com Talibã, segundo jornal

Contudo, em setembro, após uma série de atentados terroristas do Talibã em Cabul e várias outras cidades, nos quais também houve vítimas entre os militares americanos, o presidente norte-americano Donald Trump ordenou a suspensão das negociações com o Talibã e cancelou o acordo.

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