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Analista: presidente argentino deveria seguir caminho político de Bolsonaro para crescer

Comentando primeiros meses do novo presidente argentino, o investidor internacional Mark Mobius garantiu que Fernández tem política fiscal mais ortodoxa que Macri e deveria adotar reformas de Bolsonaro.
Sputnik

Apesar da grande proximidade com o kirchnerismo, o novo presidente argentino teria uma política econômico-tributária mais parecida com a do ex-presidente argentino, Mauricio Macri, segundo o ex-presidente-executivo da Fundação Templeton e investidor internacional, Mark Mobius.

"Minha impressão é bastante boa, porque mostrou sua intenção de enfrentar a crise ao subir impostos em uma forte política ortodoxa", declarou o especialista ao portal Infobae sobre os primeiros meses do governo Fernández.

Tal ortodoxia estaria nítida na política tributária do novo presidente argentino.

"[A política econômica de Fernández] não é muito diferente [da de Macri]. Adotou as políticas de Macri com algumas mudanças, como o incremento de impostos", afirmou.

A razão disso seria os esforços de Fernández em resolver a questão da dívida argentina, tomando medidas importantes até as futuras eleições legislativas no país.

Ao mesmo tempo, Mobius acredita que o desempenho da economia norte-americana poderá ser positivo para o desenvolvimento de economias latino-americanas, assim como a da Argentina.

"A economia dos EUA está indo muito bem e isso impulsionará as economias da América Latina", ponderou.

Seguindo Bolsonaro

Na visão do especialista, tanto a economia brasileira como a chinesa deverão crescer, o que seria um exemplo para o novo governo argentino sobre qual caminho deverá ser tomado.

"O presidente argentino deve seguir as reformas de Bolsonaro e Trump, fortalecendo as médias e pequenas empresas, reduzindo as regulamentações e restrições, para que as pessoas possam trabalhar", declarou Mobius.

Dentre os mercados emergentes para investimentos, Mobius apontou o Brasil como um dos mercados mais atrativos, ficando atrás somente da China e Índia.

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