Segundo um alto funcionário desta entidade militar, a decisão demonstra o compromisso para não esvaziar o orçamento da Marinha com a aquisição de novos navios.
"É o que podemos pagar", disse o contra-almirante Randy Crites, vice-secretário adjunto da Marinha para o orçamento. "Não podemos esvaziar o orçamento da Marinha. Temos de continuar na trajetória em que estamos, para recuperar a nossa prontidão."
Uma nota oficial obtida pelo portal Defence News, enviada pelo Gabinete de Gestão e Orçamento da Casa Branca para o Departamento da Defesa, revela cortes dramáticos no programa de destróieres da classe Arleigh Burke, retirando 5 navios desta classe dos 12 anteriormente propostos para o período de cinco anos.
Um dos dois submarinos de ataque nuclear da classe Virginia será também excluído do orçamento para 2021, além de reduzir a compra do programa de 20 fragatas de mísseis, encomendando apenas uma em 2021 e 2022, em vez das duas previstas anualmente.
Segundo o site oficial da Marinha, a Frota dos EUA é composta por 294 navios. Com o novo orçamento, o número de embarcações aumentaria para 305 no fim de 2021, de acordo com o programa da defesa para os próximos anos.
Anteriormente o comandante da 2ª Frota da Marinha dos EUA disse que a Rússia aumentou o número de patrulhas de seus submarinos na região do Atlântico, o que diminuiria o domínio norte-americano na região.
China aumenta sua frota naval a grande velocidade
Em janeiro, a Marinha da China comissionou o navio Nanchang, o primeiro destróier de 10 mil toneladas da classe Type 055. Atualmente, ao menos mais cinco do tipo estão em construção, revela a publicação Forbes. Além disso, em dezembro de 2019 o gigante asiático comissionou o porta-aviões Shandong e diversas outras embarcações militares.
O último orçamento destinado à Marinha norte-americana é muito menor do que os dos anos anteriores, enquanto os estaleiros chineses continuam a desenvolver embarcações cada vez mais modernas para atender às ambições da China em regiões marítimas disputadas.