Soleimani podia ter matado generais dos EUA, mas escolheu a paz, afirma líder do Irã

O general iraniano Qassem Soleimani, que foi assassinado por um ataque de drones dos EUA no Iraque, era mais do que capaz de atacar comandantes americanos no Oriente Médio, mas ele queria calma na região, afirmou o presidente do Irã.
Sputnik

O líder da Força Quds de elite buscou "estabilidade e calma na região", afirmou Hassan Rouhani nesta segunda-feira em discurso transmitido ao vivo pela TV estatal.

"Se o comandante Soleimani quisesse matar generais americanos, teria sido muito, muito fácil para ele, no Afeganistão, no Iraque e em qualquer outro lugar. Ele nunca fez isso", pontuou Rouhani.

Os Estados Unidos justificaram o assassinato alegando que Soleimani estava planejando um ataque iminente contra os EUA e seus aliados.

Soleimani podia ter matado generais dos EUA, mas escolheu a paz, afirma líder do Irã

O assassinato do militar iraniano foi fortemente condenado por Bagdá e Teerã, e levou o Parlamento do Iraque a aprovar uma resolução inflexível pedindo a retirada imediata de todas as tropas estrangeiras de seu país.

No Irã, milhões de pessoas foram às ruas para lamentar a perda de Soleimani, que tem sido amplamente creditado por desempenhar um papel decisivo na derrota do grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e em outros países) na Síria.

O governo do Irã respondeu ao assassinato lançando uma série de mísseis em várias bases militares iraquianas que abrigavam tropas americanas. Teerã também prometeu tirar as Forças Armadas dos EUA da região.

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