Israel alega existência de carteira bitcoin do Hamas com envolvimento do Irã, reporta mídia

Um instituto israelense de combate ao terrorismo teria identificado uma nova forma do movimento palestino Hamas arrecadar fundos com o apoio do Irã, relatou o jornal The Jerusalem Post.
Sputnik

O Instituto Internacional de Investigação sobre Terrorismo (ICT) do Centro Interdisciplinar (IDC), sediado na cidade israelense de Herzliya, informou que uma página no Facebook chamada cash4ps permite que o Hamas realize remessas para fora da Faixa de Gaza usando a criptomoeda, tornando as transações anônimas para doadores e beneficiários, sugere a reportagem.

Segundo o jornal, especialistas do ICT encontraram um endereço de bitcoin particular com um aumento irregular de atividade, revelando que o mesmo servia um "site financeiro aparentemente legítimo com o nome de cash4ps".

Uma entidade alegadamente ligada ao endereço bitcoin foi "identificada como operando uma conta em um banco banido", alegou o relatório.

De acordo a mídia, o Bitcoin Abuse Database sinalizou a carteira de criptomoeda online como um "cofrinho" do Hamas.

Transações milionárias

Designado anteriormente por Washington como entidade terrorista por supostas ligações com o Hamas, o Banco Nacional Islâmico também estava na lista de transações financeiras, destaca a notícia.

O instituto teria rastreado a atividade online recente do banco, que tem vários escritórios e uma rede de caixas eletrônicos em toda a Faixa de Gaza, e concluiu que a página do banco no Facebook estava fornecendo links para um endereço de moeda criptográfica que se dizia estar conectado com as Brigadas al-Nasser Salah al-Deen.

O ICT descobriu que o volume total de transações da carteira atingiu uma estimativa de 3.370 bitcoins (R$ 99 milhões). De acordo com especialistas israelenses, a carteira já recebeu mais de 4.500 transações nos últimos quatro anos.

Israel alega existência de carteira bitcoin do Hamas com envolvimento do Irã, reporta mídia

O relatório do instituto israelense também observou que uma empresa ligada à carteira tem pelo menos dois endereços físicos na Faixa de Gaza.

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