Soldados 'invisíveis': saiba como experiência na Síria é usada por franco-atiradores da Rússia

No meio da fria Sibéria, franco-atiradores russos desenvolvem suas habilidades utilizando experiência recebida na guerra civil síria.
Sputnik

Enquanto o mundo comemorava o Ano Novo, a 41ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército russo conduziu exercícios para seus franco-atiradores na região russa de Kemerovo, que fica na Sibéria.

Conforme publicado pelo jornal Krasnaya Zvezda, o ambiente ficou coberto por uma camada de neve de 1,5 m, exigindo esforço dobrado dos militares russos.

Durante a ação, os franco-atiradores puseram em prática sua paciência, capacidade de se camuflar, pontaria e esperteza para não terem sua posição revelada ao inimigo hipotético.

"Lá eles aprendem a ocupar uma posição e a se camuflar. Atirar a partir dela e mudar de posição, usar paredes e obstáculos para sua defesa do fogo de franco-atiradores inimigos e morteiros", declarou durante os exercícios o major Denis Pirogov ao jornal.

Armados com fuzis de precisão SVD equipado com uma mira ótica PSO-1, os militares gastam 500 horas em exercícios de tiro, e outras 450 em exercícios táticos.

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Experiência síria

Contudo, a atividade se dedicou ainda mais ao combate contra franco-atiradores, tendo em vista a experiência dos militares russos na Síria.

Ainda segundo o major, nos últimos anos, o treinamento dos franco-atiradores do Exército russo mudou em sua raiz, em parte devido ao conflito sírio.

No campo de treinamento, pequenas instalações foram edificadas para criar as condições típicas do espaço urbano.

Além disso, os militares tiveram que realizar disparos repentinos, no escuro, diante de clarões e sob ruídos, assim como ocorre em conflitos em áreas urbanas.

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