Após vitória de democratas em Taiwan, Pequim lembra ao mundo que só existe 'uma China'

Após vitória nas eleições do Taiwan do partido que se opõe a uma aproximação com os chineses, Pequim afirmou que a comunidade internacional deve compreender que só existe uma China. 
Sputnik

"Esperamos e acreditamos que a comunidade internacional continue a aderir à Política de Uma China, e entenda e apoie a justa causa do povo chinês em se opor às atividades secessionistas para uma independência de Taiwan", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, segundo citado pela agência AP. 

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, do Partido Democrático Progressista, venceu de forma expressiva as eleições locais, derrotando o pró-Pequim Partido Nacionalista. 

Em seu discurso de vitória, ela alertou a China a não ameaçar o a autonomia do governo da ilha. 

O legenda da presidente também ganhou a maioria no Parlamento, apesar de ter perdido sete vagas em comparação com a eleição anterior. O Partido Democrático Progressista ficou com 61 das 113 cadeiras do legislativo. O Partido Nacionalista ganhou 38 vagas.  

Autônomo, mas sem independência formal

Taiwan tem um governo autônomo desde 1949, embora nunca tenha declarado independência formal da China. Pequim, no entanto, enxerga a ilha como uma província chinesa e parte da Política de Uma China

O governo do território, porém, assegura que é um país autônomo e mantém relações políticas e econômicas com várias outras nações do mundo que reconhecem sua soberania.

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