Terroristas do Daesh celebram em editorial a morte do general iraniano Soleimani

O grupo terrorista Daesh (organização proibida na Rússia e em outros países) se alegrou com o recente assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, que ganhou destaque ao aconselhar as forças que combatiam os extremistas.
Sputnik

Em seus primeiros comentários desde o assassinato de Soleimani, o grupo disse que sua morte "agradou o coração dos seguidores", segundo publicou o Daily Mail.

Embora os Estados Unidos e o Irã evitassem a todo custo trabalhar juntos diretamente, eles estavam do mesmo lado na luta contra o Daesh. Nenhum país quer que os extremistas islâmicos se fortaleçam novamente.

Mas enquanto os diferentes atores no Iraque lutam para melhorar sua posição, o Daesh pode encontrar uma oportunidade.

Existem milhares de combatentes espalhados nas células escondidas do grupo, e ataques no Iraque e na Síria foram premiados nos últimos meses.

Soleimani, chefe das Forças Quds do Irã, foi um dos principais comandantes no campo, liderando a luta contra o Daesh. Ele enviou milhares de combatentes ao Iraque para enfrentar os extremistas e também liderou milícias xiitas iraquianas.

Um comandante sênior da milícia iraquiana foi morto junto com Soleimani no ataque de um drone americano na semana passada.

Terroristas do Daesh celebram em editorial a morte do general iraniano Soleimani

Em seu editorial, o Daesh disse que seus membros tentaram por anos matar os dois comandantes, e agora "Deus trouxe seu fim às mãos de seus aliados". Os dois homens "foram longe demais no derramamento de sangue de muçulmanos no Iraque e na Síria", acrescentou.

Adil Abdul-Mahdi, o primeiro-ministro interino do Iraque, pediu a Washington que desenvolvesse um plano para retirar as mais de 5.000 tropas dos EUA estacionadas em seu país, em resposta ao assassinato de Soleimani. Mas o Departamento de Estado dos EUA rejeitou o pedido nesta sexta-feira.

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