Banco Mundial revela previsões para economias da América Latina em 2020

Após um ano particularmente difícil, a economia mundial deve acelerar timidamente seu crescimento em 2020. O Banco Mundial estima que o PIB suba globalmente 2,5% "se tudo ocorrer bem", enquanto a América Latina continuará sua desaceleração.
Sputnik

O Banco Mundial publicou nesta quarta-feira (8) as previsões anuais de crescimento da economia mundial, que deverá alcançar 2,5% em 2020, uma leve melhora em relação aos 2,4% do ano anterior, descrito como o pior ano depois da crise financeira de 2008-2009.

Segundo a instituição financeira, o balanço positivo se dará principalmente devido aos países emergentes, cujo crescimento passará de 3,5% em 2019 para 4,1% neste ano.

No entanto, o cenário latino-americano não merece grande entusiasmo por parte dos economistas. Longe da bonança econômica vivenciada durante o último ciclo de valorização dos preços das commodities, as maiores economias da região se esforçam para não entrarem em recessão.

O relatório do Banco Mundial constatou que o crescimento econômico da América Latina e Caribe desacelerou para 0,8% em 2019 em relação a 2018, enquanto neste ano devemos esperar um crescimento de 1,8%. A relativa melhora se deve ao aumento da confiança dos investidores no mercado brasileiro com as reformas econômicas recentemente implementadas e ao aumento do consumo na região como um todo.

Banco Mundial revela previsões para economias da América Latina em 2020

A Guiana ganhará destaque, segundo as previsões do Banco, com um impressionante crescimento de 86,7%, fruto do desenvolvimento da indústria petrolífera local, que passará a exportar um grande volume de petróleo a partir das jazidas recentemente descobertas.

Entre as grandes economias da América Latina, podemos esperar um crescimento de 2% da economia brasileira, 1,2% da mexicana, 3,6% da colombiana e uma recessão da economia argentina, com um retrocesso de 1,3% do Produto Interno Bruto.

Devido à ausência de dados oficiais, o Banco Mundial informa que não analisará mais o crescimento da Venezuela.

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