100 militares, um batalhão: conheça os menores exércitos do mundo

Parece bastante fácil nomear os cinco países com mais pessoal militar e os exércitos equipados com as armas mais modernas, mas o que sabemos sobre os menores exércitos no mundo?
Sputnik

Há vários países com exércitos bem pequenos, sobre os quais você talvez ainda não saiba. Sputnik conta quais são as forças armadas mais "minúsculas" no mundo.

San Marino

O Exército de San Marino conta com cerca de 75-100 efetivos, o que é muito para um país com a área de 61 quilômetros quadrados. O contingente principal do país é o corpo da guarda do palácio, que provê a segurança do Palácio da República, patrulha de fronteiras e cooperação com a polícia. É de sublinhar que o serviço nas Forças Armadas do país é uma questão totalmente voluntária.

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O país não faz parte da OTAN ou de outros blocos militares, então o Exército só participa de cerimônias ligadas a festas nacionais e recepções a líderes estrangeiros.

A Guarda de Honra está armada com pistolas austríacas Glock e fuzis italianos Beretta BM59 de 1959 e não tem veículos blindados, assim como força aérea.

Entretanto, a república participou da Primeira Guerra Mundial oferecendo 15 soldados. Durante a Segunda Guerra Mundial ela foi ocupada pelos alemães, apesar da neutralidade anunciada pelas autoridades.

Vaticano

O corpo de Guarda Suíça Pontifícia deste país tem um total de 110 militares, cuja responsabilidade é garantir a segurança do Papa. A guarda consiste exclusivamente de cidadãos católicos da Suíça e sua língua oficial é o alemão.

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As principais funções do Corpo são a guarda da entrada no Vaticano, todos os andares do Palácio Apostólico, as salas do Papa e da Secretaria de Estado. E, com certeza, nenhuma missa solene na Catedral de São Pedro, assim como audiência ou recepção diplomática, pode passar sem a presença dos guardas.

O Corpo está armado com pistolas SIGSauer P220 e Glock 19, submetralhadoras Heckler & Koch MP5A3 e fuzis de assalto SIGSG 550. A Guarda não possui veículos de combate já que pode ser sempre protegida pela Itália.

Antígua e Barbuda

As Forças Armadas deste pequeno país do Caribe consistem de 170 militares. As Forças Terrestres são compostas por um batalhão e são responsáveis pela segurança no país junto com a polícia local.

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O Exército do reino esteve envolvido em operações internacionais, por exemplo, participou da invasão de Granada em 1983, liderada pelos EUA, e em 1995 na operação norte-americana no Haiti, quando os EUA tentaram restabelecer o poder do presidente legítimo após ele ser derrubado por uma junta militar.

No reino também há uma Guarda Costeira, que consiste de cerca de 50 efetivos e deve prevenir o tráfico de drogas, garantir a segurança da pesca e combater a migração ilegal.

Seychelles

A população de 90 mil pessoas destas ilhas é protegida por um Exército de 450 militares. O país também tem sua Força Aérea: dois aviões chineses Y-12, dois alemães Dornier 228 e um canadense DHC-6 Twin Otter.

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A Marinha é representada por várias lanchas de patrulha e duas velhas canhoneiras Type 062 entregues às Seychelles pela China e pelos Emirados Árabes Unidos. Estas embarcações estão até equipadas com artilharia – canhões de 57 mm. Além disso, a Marinha tem uma unidade de Infantaria Naval com 80 fuzileiros.

Barbados

As Forças Armadas de Barbados têm 610 militares, cuja tarefa principal é proteger o país do lado do mar, combater o contrabando de drogas e ajudar a polícia local a proteger a ordem pública.

Cerca de 500 soldados compõem as Forças Terrestres. O Exército de Barbados participou das duas guerras mundiais ao lado dos EUA e, além disso, esteve envolvido na ocupação de Granada em 1983.

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A Guarda Costeira da ilha conta com 110 militares e seis lanchas de patrulha leves fabricadas nos EUA. No território do país também está situado o quartel-general das forças de segurança regionais dos países das Caraíbas.

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