Especialista sobre disparo de míssil russo: Kalibr é uma superarma

Os sistemas de defesa antiaérea são praticamente impotentes contra o míssil de cruzeiro russo Kalibr, que apareceu recentemente em vídeo destruindo um alvo no mar Negro, opinou especialista militar.
Sputnik

As imagens, registradas por drones, mostram que o míssil voou em uma trajetória complexa, percorrendo cerca de 250 quilômetros de distância em 137 segundos.

O capitão Vasily Dandykin comentou ao serviço russo da Rádio Sputnik as capacidades de disparo da fragata Admiral Essen, da Marinha da Rússia.

"Naturalmente, 250 quilômetros não é o alcance máximo do Kalibr, seu alcance é de cerca de 2,5 mil quilômetros. No entanto, esta é uma indicação de que o míssil foi desenvolvido e é uma arma muito poderosa que pode atingir alvos muito difíceis", afirmou Dandykin.

"Muitos sistemas de defesa antiaérea são quase impotentes contra este míssil agora, porque ele segue uma trajetória complexa e na fase final vai para o supersônico, que é muito importante para esse míssil. Mostramos que temos superarmas e que não nos intimidam. A Frota do Mar Negro está armada com navios equipados com estes mísseis - três fragatas, de fato, são três pequenos navios de mísseis. Além disso, a brigada submarina também tem a capacidade de disparar estes mísseis de cruzeiro. E, no futuro, o número de veículos lançadores da Kalibr, e posteriormente os mísseis hipersônicos Tsirkon, mais do que duplicará, incluindo no mar Negro", complementou.

Arsenal da frota

Os mísseis de cruzeiro Kalibr, com alcance de cerca de 2.500 quilômetros, foram inicialmente projetados para os novos submarinos multifuncionais do projeto 885 Yasen. Posteriormente, foram implantados nos submarinos do projeto 636, que inclui o Veliky Novgorod, e em navios de superfície.

Especialista sobre disparo de míssil russo: Kalibr é uma superarma

A fragata Admiral Essen, do projeto 11356, é um dos mais novos navios da Marinha da Rússia. Foi construída na cidade russa de Kaliningrado e faz parte do arsenal da Frota do Mar Negro russa desde junho de 2016.

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