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Brasil e Paraguai avançam na negociação de livre comércio de automóveis

Brasil e Paraguai terão livre comércio entre produtos automotivos, assim que for feito o acordo entre os dois países.
Sputnik

O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e a ministra da Indústria e Comércio do Paraguai, Liz Cramer, concordaram nessa quinta-feira, em Bento Gonçalves (RS), em avançar as negociações do Acordo Automotivo Brasil-Paraguai.

"Entre as linhas principais que deverão constar do futuro Acordo Automotivo bilateral, estabeleceu-se que Brasil e Paraguai concederão mutuamente, como regra geral, livre comércio imediato para produtos automotivos. Para algumas exceções se aplicará um cronograma de desgravação gradual e crescente do Paraguai ao Brasil que atingirá o livre comércio até 2023", informou o Ministério da Economia, em nota citada pela Agência Brasil.

Durante a última reunião ficou definido que o Índice de Conteúdo Regional (ICR) a ser cumprido por ambas as partes será de 50%. O compromisso também contempla condições de acesso preferencial para automóveis com motorização alternativa, com margem de preferência de 100%, para 10 mil unidades anuais, desde que cumpram com um ICR mínimo de 35%, no caso do Brasil, e de 30% a 35% nos próximos cinco anos, no caso do Paraguai.

Estabeleceu-se uma quota gradual que chegará a 3 mil unidades anuais de veículos em 3 anos, desde que cumpram com um ICR de 35% ao final do período.

O Paraguai se comprometeu a isentar os produtos automotivos originários do Brasil da cobrança de taxas consulares, a partir do oitavo ano da entrada em vigor do futuro acordo.

"Determinou-se, por fim, que as delegações de ambos os países deverão se reunir, com a brevidade possível, a fim de concluir as negociações e subscrever o Acordo Automotivo bilateral", acrescentou o ministério brasileiro.

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