Scanner a infravermelhos revela tatuagens figurativas em múmias do Antigo Egito

Usando um scanner a infravermelhos, arqueóloga estadunidense identificou tatuagens nos corpos de sete múmias egípcias datadas de cerca de 1000 a.C. no famoso sítio arqueológico de Deir el-Medina.
Sputnik

Nova tecnologia pode ajudar a esclarecer descobertas históricas desenterradas antes. Os pesquisadores agora podem não só determinar a idade exata das relíquias, mas também revelar detalhes curiosos da vida de monarcas antigos que viveram milhares de anos atrás.

Segundo o canal Fox News, a arqueóloga Anne Austin, da Universidade de Saint Louis, no Missouri, Estados Unidos, usou um scanner a infravermelhos e identificou as tatuagens figurativas nas múmias.

"Quando eu vi [as tatuagens] pela primeira com luz infravermelha, eu senti tanto a excitação da descoberta como a magia da nova tecnologia [...] Nós fomos capazes de identificar dezenas de tatuagens em uma múmia anterior publicadas em 2017, que mostram imagens de símbolos religiosos, motivos florais e animais importantes como as vacas da deusa Hathor", disse Austin.

Segundo a arqueóloga, descobertas mais recentes detectaram tatuagens em outras múmias, mas ainda não foi possível determinar símbolos e lugares.

"É altamente provável que, com mais evidências, nós iremos encontrar padrões mais claros de localização e simbolismo das tatuagens", disse Austin.

Os pesquisadores dos EUA não foram os primeiros a anunciar a descoberta de tatuagens. No ano passado, cientistas britânicos encontraram tatuagens figurativas em duas múmias do Antigo Egito. De acordo com as reportagens, as tatuagens figurativas mais antigas foram encontradas em Ötzi, uma múmia neolítica de aproximadamente 5.300 anos descoberta na Itália em 1991.

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