UE condena assentamentos israelenses na Cisjordânia após decisão dos EUA

Logo após os EUA mudarem posição histórica sobre os assentamentos israelenses na Cisjordânia, a União Europeia (UE) reafirmou sua condenação às colônias, afirmando que são "ilegais perante a lei internacional". 
Sputnik

A Alta Representante da UE para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, disse ainda que os assentamentos dificultavam a busca por uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina. 

"A posição da União Europeia sobre a política dos assentamentos no território ocupado da Palestina é clara e permanece inalterada: todo atividade dos assentamentos é ilegal perante a lei internacional e dificulta a viabilidade de uma solução de dois Estados e a possibilidade de uma paz duradoura, como reafirma a Resolução 233 do Conselho de Segurança da ONU", disse Mogherini nesta segunda-feira (18). 

Mais cedo, os Estados Unidos afirmaram que não consideravam mais os assentamentos de Israel na Cisjordânia ocupada uma quebra do direito internacional.

A mudança foi anunciada pelo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo. Segundo ele, os assentamentos não são "inconsistentes com o direito internacional". 

Netanyahu elogia mudança dos EUA 

O chefe da diplomacia de Washington ainda criticou parecer de 1978 do Departamento de Estado que classifica os assentamentos como ilegais. Pompeo também falou que a politica de considerar a prática ilegal "não tinha funcionado". 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por sua vez, disse que a medida consertava um "erro histórico". 

A Cisjordânia e Jerusalém Oriental são territórios reivindicados pelos palestinos para estabelecer seu próprio Estado. Cerca de 600 mil israelenses vivem em assentamentos em territórios ocupados da Palestina. 

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