Trump confirmou a morte do líder do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países), Abu Bakr al-Baghdadi, durante uma operação das forças especiais norte americanas em Idlib, na Síria.
A declaração foi feita na Casa Branca, após uma rusga contra um "alvo altamente importante", realizada durante a madrugada de sábado para domingo em Barisha, fronteira com a Turquia.
"Na noite passada, os EUA levaram o terrorista número um do mundo à justiça. Abu Bakr al-Baghdadi está morto", ressaltou Trump.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou que ao menos nove pessoas morreram depois que oito helicópteros e um caça realizaram intensos bombardeios por aproximadamente duas horas contra supostas posições do Daesh na zona, enquanto os combatentes respondiam com armas pesadas.
Vídeo mostra suposta operação que teria matado o líder do Daesh na última madrugada.
Uma fonte de alto escalão do Pentágono afirmou à Newsweek que o líder do Daesh havia sido encontrado no complexo, e que ele morreu juntamente com duas de suas esposas após a operação militar ao acionar seus coletes suicidas.
Cooperação genial da Rússia
Trump também afirmou que os EUA contaram com a troca de informações de Moscou.
"A Rússia nos tratou de forma genial, eles abriram [o espaço aéreo], voamos sobre uma área [de voo] russa, a Rússia foi genial", declarou Trump.
Além disso, o presidente norte-americano afirmou que o Iraque também se comportou de forma "excelente", ressaltando que os EUA "tiveram uma grande cooperação".
"Os combatentes do Daesh são odiados pela Rússia e por alguns destes países da mesma forma que são odiados por nós. E é por isso que eu digo que eles devem começar a fazer mais parte da luta agora, e acho que eles serão capazes de fazê-lo", ressaltou Trump.
O Ministério da Defesa da Turquia afirmou que houve uma "troca de informações e coordenação entre as autoridades militares" dos EUA e da Turquia antes de a operação ser realizada.
O comandante das Forças Democráticas da Síria (FDS), Mazloum Abdi, ressaltou que as FDS também colaboraram no "trabalho de inteligência conjunta".