Equador normaliza produção de petróleo após onda de protestos

O Equador afirmou neste domingo (20) que retomou suas exportações de petróleo após protestos violentos interromperem a produção em poços na região amazônica.
Sputnik

O país foi atingido por 12 dias de atos, liderados por grupos indígenas, contra a alta dos preços dos combustíveis até o presidente Lenín Moreno fechar acordo com os manifestantes no dia 13 de outubro. 

"A produção de petróleo se recuperou, então a operação do Sistema de Oleoduto Trans-Equatoriano (SOTE) foi padronizada", disse a Petroecuador, companhia nacional de petróleo, em comunicado obtido pela agência de notícias AFP. "Todas as exportações suspensas serão reagendadas nos próximos dias".

A agitação em Quito forçou Moreno a mudar a capital do país, que foi transferida para Guayaquil.

Mais de dois terços da distribuição de petróleo foi paralisada após manifestantes invadirem centros de produção na região amazônica, há cerca de duas semanas. 

Moreno conseguiu controlar os protestos após recuar em seu plano de retirar subsídios estatais aos combustíveis, medida que havia mais que dobrado os preços da mercadoria no país. 

O plano de acabar com esses subsídios foram parte de um pacote de austeridade acordado entre o Equador e o Fundo Monetário Internacional (FMI), requisito para conseguir um empréstimo de US$ 4,2 bilhões do órgão financeiro internacional. 

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