Militantes de célula terrorista 'The Beatles' são retirados da Síria pelos EUA

Dois militantes que seriam de uma célula do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e outros países) conhecida como "The Beatles" foram retirados de prisões da Síria, segundo funcionários do governo americano. 
Sputnik

Os terroristas estão agora sob custódia dos Estados Unidos. Eles faziam parte de um grupo dentro do Estado Islâmico que se tornou conhecido por cortar a cabeça de reféns. 

Mais cedo, o presidente americano, Donald Trump, disse durante coletiva de imprensa que alguns militantes jihadistas perigosos estavam sendo retirados do nordeste da Síria. A região é palco de uma operação da Turquia contra forças curdas. Há o temor de que prisioneiros possam escapar devido à ofensiva. 

A célula do Daesh foi batizada com o nome da banda de rock por reféns devido ao sotaque britânico dos terroristas. Os dois homens fariam parte do grupo ao lado de outros terroristas que vieram do Reino Unido. 

Grupo divulgava vídeos de atrocidades

Entre 2014 e 2015, os militantes mantiveram mais de 20 ocidentais como prisioneiros, torturando e matando vários deles. A célula decepou pelo menos sete pessoas, entre jornalistas americanos, japoneses e britânicos, trabalhadores humanitários e soldados sírios. O grupo costumava divulgar vídeos dos crimes. 

Os funcionários do governo americano afirmaram, segundo publicado pela agência AP, que os extremistas foram levados da Síria por membros do exército para assegurar que não fugissem devido à incursão turca. Até o momento, os dois seriam os únicos terroristas do Daesh retirados da região, mas outros ainda podem ser transferidos. 

Outro oficial americano disse que os jihadistas tinham sido levados para o Iraque, acrescentando que os EUA ainda estão comprometidos em julgá-los.

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