Arábia Saudita considera responder militarmente aos ataques contra refinarias

A Arábia Saudita ainda não estabeleceu o local exato do lançamento dos mísseis que atacaram o país, mas diz ter certeza de que foi o Irã. A declaração é do ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel Jubeir.
Sputnik

"Acreditamos que o Irã é responsável pelo ataque, porque as armas são iranianas. Sabemos que elas não vieram do sul, sabemos disso com base no alcance das armas. Acreditamos que elas vieram do norte, definitivamente do norte. O que estamos fazendo agora é definir o local exato do lançamento", disse Jubeir, ao participar do Conselho de Relações Exteriores em Nova York.

Ele lembrou que especialistas da ONU e de vários outros países estão trabalhando no reino e, assim que seu trabalho for concluído, a Arábia Saudita fará uma declaração na qual anunciará os "culpados" pelo ataque.

Ação militar está na pauta

Quando perguntado por que o reino não respondeu imediatamente ao ataque do Irã, o chanceler enfatizou que todas as medidas de retaliação seriam tomadas somente após a conclusão da investigação.

"Queremos ter certeza de que sabemos exatamente o que aconteceu, de onde veio esse ataque, queremos obter apoio internacional e queremos estudar todas as opções: diplomáticas, econômicas e militares, e depois tomar uma decisão de maneira eficaz", afirmou.

Como resultado de um ataque de drones à petrolífera Saudi Aramco, ocorrido em 14 de setembro, a companhia nacional de petróleo da Arábia Saudita paralisou as atividades nas instalações em Abqaiq e Khurais.

Embora a responsabilidade tenha sido reivindicada pela ala militar do movimento Ansar Allah, do Iêmen, também conhecido como Houthis, a Arábia Saudita e os Estados Unidos acusam o Irã pelo incidente. Teerã refutou as acusações.

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