Irã exige provas de acusações e não descarta 'guerra generalizada', diz Zarif

Ontem, o Ministério da Defesa saudita organizou uma conferência de imprensa para mostrar aos jornalistas o suposto míssil de cruzeiro iraniano e drones.
Sputnik

Comentando uma recente apresentação pela Arábia Saudita de uma suposta prova de que Teerã estaria envolvido no recente ataque a refinarias sauditas, o Ministério das Relações Exteriores iraniano afirmou que precisa de ver essa prova.

"Quanto ao ataque às instalações petrolíferas da Aramco, caso eles tenham provas reais da cumplicidade iraniana, então, que as mostrem", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Abbas Mousavi à emissora Al Alam.

Em meio às acusações, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, afirmou à CNN nesta quinta-feira (19), que a República Islâmica não admitirá um ataque contra seu país e, responderia com uma "guerra generalizada".

"Estou fazendo uma declaração muito séria de que não queremos guerra, não queremos nos envolver em um conflito militar, mas não vamos pestanejar quanto a defender o nosso território", afirmou Zarif.

​"Ato de guerra" ou Agitação para Guerra? O que resta do time B (+ aliados ambiciosos) estão tentando instigar Donald Trump à guerra. Para seu próprio bem, eles devem rezar para que não consigam o que tanto desejam. Eles ainda estão pagando pela guerra do Iêmen, eles foram arrogantes demais para terminá-la quatro anos atrás.

No último sábado (14), a Saudi Aramco foi obrigada a fechar duas de suas instalações depois de estas serem atacadas por drones, o que posteriormente levou ao corte na produção de petróleo em quase metade, resultando no aumento dos preços do petróleo em todo o mundo.

Irã exige provas de acusações e não descarta 'guerra generalizada', diz Zarif

O Ministério da Defesa saudita mostrou nesta quarta-feira ( 18) um suposto míssil de cruzeiro iraniano e drones que teriam sido utilizados no ataque.

Contudo, antes de as supostas provas terem sido tornadas públicas, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, culpou o Irã pelo ataque, que, por sua vez, negou as acusações.

Posteriormente, o presidente norte-americano, Donald Trump, declarou durante uma reunião com o príncipe saudita, Salman bin Hamad Al-Khalifa, que, com base nas evidências que havia visto, o Irã seria responsável pelo ataque.

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