Rússia desenvolve drone subaquático nuclear capaz de fazer 'tsunami radioativo', segundo mídia

A Rússia está desenvolvendo uma nova arma subaquática nuclear chamada Poseidon. O artefato teria dois megatons de potência podendo criar um "tsunami radioativo" capaz de destruir cidades litorâneas.
Sputnik

O armamento russo lembra muito um torpedo gigante com características únicas. O Poseidon poderá navegar a uma velocidade de 200 km por hora, sendo capaz de descer até um quilômetro de profundidade no mar.

Além disso, uma vez disparado por um submarino, o Poseidon pode realizar diversos tipos de manobras para burlar defesas navais durante mais de uma semana. O alto grau tecnológico do armamento lhe permite ser usado em coordenação com outras plataformas de ataque.

Rússia desenvolve drone subaquático nuclear capaz de fazer 'tsunami radioativo', segundo mídia

Em seu interior, o drone subaquático carrega duas ogivas nucleares, dando uma potência de dois megatons ao armamento. Uma vez próximo do litoral, sua explosão causaria enormes ondas radioativas, capazes de destruir cidades litorâneas e alcançar instalações militares a quilômetros do litoral, publicou a National Interest.

"Ao invés de atacar seu alvo diretamente, o Poseidon explode debaixo d'água criando um tsunami radioativo capaz de destruir cidades litorâneas e outras infraestruturas a quilômetros longe do litoral", escreveu a mídia.

Submarinos especiais

O Poseidon não poderá ser disparado por qualquer submarino. Para tanto, Moscou tem desenvolvido submarinos especiais capazes de carregar e disparar o armamento nuclear. Entre eles está o submarino Belgorod, que deverá ser comissionado à Marinha russa em breve.

O Belgorod está atualmente em fazes de testes. O Khabarosvk é outro submarino que deverá ser capaz de carregar até seis unidades do Poseidon. Outros dois submarinos da classe Oscar II, em classificação da OTAN, sofrerão mudanças estruturais para carregar e disparar o Poseidon.

Embora os prazos ainda não sejam oficiais, o novo armamento nuclear russo deverá entrar em serviço em 2027.

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