Marinha dos EUA sofre com falta de porta-aviões no Atlântico

Dos sete porta-aviões da Marinha norte-americana que estão baseados na costa leste do país, apenas um está em operação.
Sputnik

Recentemente, o porta-aviões USS Harry S. Truman (CVN-75) apresentou problemas em sua rede elétrica, sendo necessário realizar uma análise e as devidas reparações. A embarcação está no estaleiro de Norfolk, mas a na Virgínia, para determinar a causa e a dimensão do problema.

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O único porta-aviões na costa leste dos EUA em condições de combate é o USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69). Contudo, depois de o navio passar por trabalhos de manutenção de 18 meses, a tripulação da embarcação precisa realizar um treinamento. Dessa forma, o grupo de ataque liderado pelo CVN-69 não estará pronto para operação antes de 2020.

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Por sua vez, o USS John C. Stennis (CVN-74) alcançou metade de sua vida útil estimada e agora passará por uma revisão programada em Norfolk. Seu retorno está previsto para 2021, até lá, a embarcação será utilizada como um aeródromo flutuante para treinamentos das aeronaves da Marinha.

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Enquanto isso, o USS George Washington (CVN-73) foi desmontado em partes e passa por manutenção. Já o USS George H. W. Bush (CVN-77) está "atracado" em Norfolk há mais de dois anos devido ao atraso em sua manutenção, pois o estaleiro é incapaz de cumprir com os prazos contratuais.

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O novo navio USS Gerald R. Ford (CVN-78) não pode entrar em operação devido a problemas que enfrenta há anos com os elevadores e sistema de lançamento e frenagem das aeronaves. Além disso, problemas com a energia nuclear teriam causado muitas dificuldades.

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O único porta-aviões com capacidade de combate da costa leste dos EUA é o USS Abraham Lincoln (CVN-72), que está no mar Arábico. Seu grupo de ataque deixou a base no dia 1° de abril e atualmente está navegando pela costa indiana. O aumento da tensão no golfo Pérsico fez com que o porta-aviões mudasse sua base.

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Após cumprir a atual missão, o CVN-72 irá para San Diego, na costa oeste dos EUA.

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