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Bolsonaro põe condição a Macron para receber ajuda contra queimadas na Amazônia

Presidente disse a jornalistas que só aceitará ajuda do G7 para combate a queimadas caso Macron "retire insultos" feitos a ele.
Sputnik

Em mais um capítulo das tensões entre os governos brasileiro e francês, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, declarou hoje (27) que a ajuda de € 20 milhões (cerca de R$ 92 milhões) do G7 ao combate a queimadas só será aceita com uma condição.

"Primeiramente, o senhor Macron deve retirar os insultos que fez à minha pessoa. Primeiro, me chamou de mentiroso. E depois, informações que eu tive, de que a nossa soberania está em aberto na Amazônia", declarou Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada a jornalistas.

Na última sexta (23), o presidente francês disse que Bolsonaro havia mentido para ele durante a última cúpula do G20, de 28 a 29 de junho em Osaka, Japão. Na ocasião, Bolsonaro havia ressaltado seu compromisso com questões ambientais para Macron. Logo em seguida, as queimadas na Amazônia repercutiram no mundo dando início às tensões entre os dois presidentes.

Ainda falando com a imprensa, Bolsonaro ressaltou que o presidente Macron deveria se retratar com ele.

"Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras e daí a gente pode conversar", publicou o portal G1 a fala de Bolsonaro.

O presidente brasileiro duvida das boas intenções de ONGs e organismos internacionais quanto à Amazônia.

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