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Chanceler venezuelano convoca nações da Amazônia para discutir incêndios

O governo venezuelano pediu aos países amazônicos que discutam urgentemente a situação em torno dos incêndios florestais na região, disse o ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, através de sua conta no Twitter.
Sputnik

Os incêndios florestais na região amazônica estão ocorrendo há cerca cerca de três semanas. De acordo com dados de satélite, fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apenas neste ano, a área de incêndios florestais aumentou 82% em comparação com 2018. Brasil e Bolívia estão engajados no combate aos incêndios florestais, enquanto os países vizinhos ofereceram assistência. 

"O governo venezuelano se ofereceu para realizar uma reunião de emergência de ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica [OTCA] para considerar e eliminar as consequências ecológicas e sociais dos incêndios florestais devastadores na região amazônica", ressaltou Arreaza nesta sexta-feira (23).

A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica inclui Colômbia, Equador, Guiana, Bolívia, Suriname, Brasil e Peru, além da Venezuela.

Nesta sexta-feira (23), o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu aos líderes mundiais que os incêndios na Amazônia sejam prioridade dos líderes reunidos na cúpula do G7.

Da mesma forma, na quinta-feira (22), o secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com os incêndios, dizendo que em meio a uma crise climática global, o mundo não poderia perder sua principal fonte de oxigênio e biodiversidade.

O presidente do Brasil assumiu compromissos nesta sexta-feira (23) durante um pronunciamento à nação brasileira. Bolsonaro afirmou que empregará "tolerância zero" com os crimes ambientais, além de criticar o que chamou de divulgação de dados falsos sobre os incêndios.

Durante o pronunciamento de Bolsonaro, diversas cidades pelo país registraram panelaços como forma de protesto contra o presidente e a situação na Amazônia.

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