China ignora sanções dos EUA e 'abre porta' para petróleo iraniano, indica mídia

Anteriormente, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que não haveria uma extensão das isenções envolvendo o petróleo iraniano.
Sputnik

Isso envolveria o fornecimento do petróleo iraniano para a China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Turquia, ameaçando esses países com sanções, caso comprem o produto iraniano.

O petroleiro iraniano Salina atracou no Complexo de Refino e Química Jinxi, China, perto de Pequim, aparentemente desafiando as sanções norte-americanas sobre exportações de Teerã, segundo o The Washington Times.

China ignora sanções dos EUA e 'abre porta' para petróleo iraniano, indica mídia

O portal Bourse & Bazaar, que acompanha a economia iraniana, relatou que o navio de médio porte Suezmax, pertencente à empresa estatal iraniana de petroleiros, deixou o terminal iraniano em maio e chegou ao porto de Jinzhou no dia 20 de junho.

Espera-se que diversos outros petroleiros iranianos transportem petróleo para a China nas próximas semanas, entretanto, autoridades do país asiático não comentaram o assunto.

O petroleiro iraniano teria iniciado o transporte de petróleo para a China no dia 2 de maio, mesmo dia em que as isenções para os compradores de petróleo iraniano estavam prestes a expirar.

Anteriormente, Donald Trump anunciou que a isenção não seria prorrogada e que sanções seriam aplicadas aos países que comprassem o petróleo iraniano.

Um encontro entre os líderes norte-americano e chinês deve ocorrer na cúpula do G20 no Japão, onde discutirão diversos assuntos, como Irã e a guerra comercial entre os dois países.

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