Marinha dos EUA estaria preparada para conflito contra iranianos?

EUA deveriam tomar diversas medidas e esforços conjuntos para reforçar capacidades, para então serem capazes de enfrentar as forças iranianas.
Sputnik

Assim pensa a revista norte-americana The National Interest, que cita que a Marinha dos EUA precisa reestabelecer a força naval antes de enfrentar as forças iranianas e outros desafios na Ásia e Europa.

Contudo, hoje, o principal foco dos norte-americanos é manter a presença em torno do Oriente Médio, como forma de garantir seus interesses na região. Entretanto, a Marinha norte-americana conta com uma frota reduzida, possuindo menos da metade de embarcações do que há 30 anos.

Com a administração do presidente norte-americano, Donald Trump, os problemas surgiram em diversas partes do mundo, fazendo com que a Marinha seja enviada a diversas regiões ao mesmo tempo, mas a situação se tornou ainda mais complicada com a crescente tensão com os iranianos, desiquilibrando a política do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, que permitiu ao Pentágono se concentrar apenas na Ásia e Europa.

Marinha dos EUA estaria preparada para conflito contra iranianos?

As atitudes da administração de Trump, como abandonar tratados nucleares, elevar taxas e impor sanções, estão elevando as tensões, além de proporcionar a oportunidade dos demais países desenvolverem suas tecnologias convencionais e nucleares.

Perante o cenário de interesses norte-americano, o país certamente precisará de uma capacidade militar persistente, visível e confiável, que só será alcançada através de uma combinação de políticas de grande proporção e em curto prazo.

Sendo assim, a tarefa não será nada fácil para os EUA, já que suas políticas causaram deficiências sistêmicas nos gastos, bem como na defesa do país.

Caso os EUA queiram entrar em conflito, serão necessários pelo menos mais 12 porta-aviões, além de uma nova proposta orçamentária para a defesa, para alcançar um custo efetivo e manutenção acessível.

Concluindo, as autoridades norte-americanas precisam corrigir urgentemente suas deficiências nos setores de defesa, orçamentário e político para serem capazes de combater em eventuais conflitos.

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