Rússia rejeita alegações de que estaria bombardeando Idlib indiscriminadamente

A Rússia nega categoricamente todas as alegações de bombardeamento indiscriminado na província síria de Idlib, disse o chefe do Centro Russo de Reconciliação na Síria, o major-general Aleksey Bakin, durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação no país.
Sputnik

“Trabalhando no terreno aqui, vemos constantemente um tratamento unilateral dos eventos na zona desescalada de Idlib por países ocidentais que acusam a Síria e a Rússia de intensificar as tensões enquanto fecham os olhos para as atrocidades dos jihadistas e suas atividades terroristas na província", disse Bakin. "Nós categoricamente refutamos todas as alegações de uma natureza indiscriminada de ataques de forças do governo contra alvos em Idlib".

Bakin disse que organizações não-governamentais anti-sírias continuam a disseminar informações falsas para enganar a comunidade global e, ao fazê-lo, proteger os terroristas da Hayat Tahrir al-Sham - uma aliança de grupos terroristas islâmicos liderados pela Frente al-Nusra ligada à Al-Qaeda (ambos proibidos na Rússia e em vários países do mundo).

Em 2018, com a maior parte do país livre de uma ampla gama de grupos terroristas islâmicos, Rússia, Irã e Turquia tornaram-se garantidores de um cessar-fogo em todo o país, com a província de Idlib no noroeste do país sendo agora a única área onde um número considerável de militantes contrários ao governo continuam presentes.

A província de Idlib, no noroeste, abriga dezenas de grupos diferentes, incluindo o grupo terrorista Jabhat al-Nusra. Cerca de 30 mil militantes, incluindo mercenários estrangeiros, estão operando na região.

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