Multimídia

No extremo norte do Sul: viagem ao longo da fronteira oriental entre duas Coreias

Sputnik

Ao enviar o pedido em um site especial, qualquer pessoa pode tentar a sorte no sorteio para viajar ao longo de uma das fronteiras mais protegidas do mundo.

Infelizmente, por enquanto a "vereda da paz", como as autoridades sul-coreanas o denominaram, está disponível apenas para os seus próprios cidadãos. A Sputnik teve a oportunidade de levantar uma ponta do véu do mistério. Veja nossa fotorreportagem para saber o que esconde a zona desmilitarizada entre as duas Coreias dos estrangeiros e como é o turismo ao longo do arame farpado.

1 / 20
Tenente-coronel Bae fala sobre a viagem ao longo da "vereda da paz".
2 / 20
Início da "vereda da paz" com destino à zona desmilitarizada.
3 / 20
Vista do Sul. O caminho de ferro em direção ao Norte está pronto para ser barrado na entrada de um túnel por blocos especiais cobertos por camuflagem.
4 / 20
Vista do Norte. O caminho ao longo da ferrovia representa a parte principal da trilha para caminhadas.
5 / 20
Vista de uma cerca de arame farpado que cobre grande parte do litoral da Coreia do Sul ao longo da costa leste.
6 / 20
Peça de artilharia coberta com lona alcatroada em um posto de observação.
7 / 20
Participantes da excursão tiram fotos sob supervisão da polícia militar.
8 / 20
Guia dá as últimas instruções antes da entrada na zona que durante mais de 70 anos apenas era acessível para os militares.
9 / 20
Guardas acompanham os participantes da excursão ao longo de todo o percurso.
10 / 20
Guia conta sobre seu sonho: atravessar de trem toda a Coreia do Norte e depois chegar à Europa usando a Transiberiana.
11 / 20
A partir de aqui apenas é permitido tirar fotos em alguns lugares em uma direção estritamente especificada.
12 / 20
Guia aponta a linha que divide a zona de responsabilidade da Coreia do Sul e a do Comando das Nações Unidas na Coreia, que assinou o acordo de trégua e controla o acesso à fronteira de fato entre as duas Coreias.
13 / 20
Depois dessa linha começam os quatro quilômetros da zona desmilitarizada. A sul e a norte da linha de demarcação militar as partes estão proibidas de instalar armas.
14 / 20
Mas é permitido realizar vigilância dentro da sua zona de dois quilômetros, bem como instalar as minas que cobrem toda a fronteira.
15 / 20
No entanto, nos últimos tempos têm sido os seus próprios cidadãos têm se tornado vítimas das explosões dessas minas. Na foto – uma escavadeira que entrou na zona proibida. O motorista conseguiu sobreviver, mas os destroços da escavadeira foram deixados no local como um exemplo para os descendentes.
16 / 20
À direita da pedra simbólica, há portões que abrem o caminho para automóveis até à linha de demarcação militar e para o Norte. Dez metros mais ao sul existem portões similares para trens. Contudo, já por mais de 20 anos que não há motivo para abri-los.
17 / 20
Depois da curva é a saída para o ponto mais setentrional de posicionamento dos militares sul-coreanos.
18 / 20
Vista do mirante mais setentrional da Coreia do Sul sobre a estrada que atravessa a fronteira. O pequeno arco entre as montanhas é a porta de entrada na Coreia do Norte.
19 / 20
Vista das montanhas de Kumgangsan. No pico à esquerda está o posto de observação mais setentrional dos sul-coreanos. A 500 metros à sua direita antes ficavam os seus colegas norte-coreanos. De acordo com os últimos acordos militares, os norte-coreanos demoliram seu posto. A Coreia do Sul decidiu preservar seu posto como memória histórica.
20 / 20
Logo ao sul do pitoresco lago Kamho se localiza a seção final da linha de demarcação militar de 250 quilômetros que separa a Coreia que antes era una. Apenas a 15 quilômetros ao norte se encontra a zona turística conjunta de Kumgangsan, que durante dez anos de trabalho foi visitada por quase dois milhões de sul-coreanos. Agora eles apenas podem sonhar em apreciar a beleza das mais bonitas montanhas da Coreia. Mas a "vereda da paz" na zona desmilitarizada lhes dá a chance de se aproximarem, pelo menos, mais um passo do seu sonho mais querido.
Comentar