China apela à Índia a unir esforços para 'responder às práticas de perseguição' dos EUA

Responder às práticas de perseguição e de protecionismo comercial de Washington é uma questão importante não só para Pequim, mas também para toda a economia mundial, disse o vice-chanceler chinês.
Sputnik

As autoridade chinesas convidaram o governo da Índia a reunir esforços para combater as práticas unilaterais e protecionistas implementadas pelos EUA.

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Nas vésperas da reunião entre o presidente da China Xi Jinping, e o primeiro-ministro da Índia Narendra Modi, no âmbito da nova cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, que irá começar no Quirguistão esta quinta-feira (13), o vice-chanceler chinês Zhang Hanhui salientou que as tensões comerciais entre o seu país e os EUA e "o aparecimento de fricções comerciais entre EUA e a Índia" poderiam ser um "tema importante" das conversações.

"O protecionismo comercial e o unilateralismo estão aumentando", disse Zhang esta segunda-feira (10) em uma coletiva de imprensa, adicionando que encontrar maneiras de "responder às práticas de perseguição" e de "protecionismo comercial" por parte de Washington "é uma questão importante" não só para Pequim, mas também para "a recuperação e o crescimento da economia mundial".

Por isso, "seria útil que todos os líderes trocassem opiniões" a este respeito, sublinhou o vice-ministro das Relações Exteriores. Zhang também manifestou esperança de que essas conversações conduzam "a um consenso amplo para defender a justiça e se opor ao protecionismo comercial".

A China e os EUA se envolveram em uma disputa comercial desde março de 2018. Em maio deste ano, as tenções se exacerbaram ainda mais quando o presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu aumentar as tarifas de 10% para 25 % sobre cerca de 200 bilhões de dólares (R$ 800 bilhões) em importações chinesas.

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