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Mais Médicos: governo Bolsonaro tenta, de novo, preencher vagas deixadas por cubanos

O governo brasileiro ainda não conseguiu preencher todas as vagas deixadas pelos profissionais cubanos que participavam do Programa Mais Médicos. Na segunda-feira, Brasília abriu um novo período de inscrição para mais de 2.000 vagas.
Sputnik

Segundo comunicado do Ministério da Saúde, o processo visa preencher "2.212 vagas distribuídas em 1.185 municípios e em 13 distritos sanitários especiais indígenas com os maiores índices de vulnerabilidade do país", afirma o comunicado.

Os interessados, que podem ser estrangeiros, embora devam ter sido treinados no Brasil, têm até o dia 29 de maio para se inscrever online.

Cuba anunciou em novembro de 2018 sua saída do programa Mais Médicos, em resposta às declarações do presidente Jair Bolsonaro, que prometeu novas demandas para os médicos do país caribenho e às vezes questionou seu profissionalismo.

Sem mostrar provas, Bolsonaro volta a dizer que médicos cubanos eram 'agentes' (VÍDEO)

Após a saída de Cuba do programa, o Brasil publicou uma chamada urgente para cobrir 8.517 vagas, priorizando os médicos brasileiros formados no país.

A chamada poderia cobrir apenas 7.120 postos, e meses depois muitos desses médicos desistiram e deixaram os municípios que foram designados.

Uma contagem do portal G1 com base em dados oficiais garante que 1.325 haviam renunciado a esses cargos até este mês de maio.

O novo convite lançado visa assegurar cuidados de saúde para quase seis milhões de pessoas que vivem em regiões muito pobres ou de difícil acesso, e foi por isso que elas não foram escolhidas pelos médicos no início.

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