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'Bolsonaro quer desligar a máquina e jogar a chave fora', diz ministro Ernesto Araújo

O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro neste sábado. Segundo o diplomata, o ex-capitão do Exército Brasileiro quer romper com tudo o que havia antes de sua chegada ao Palácio do Planalto.
Sputnik

"Até hoje no Brasil os grupos políticos lutavam pelo controle da máquina. O governo Bolsonaro quer desligar a máquina e jogar a chave fora. Pois essa maldita máquina só fabricou estagnação, desemprego, corrupção e descaso pelos valores do povo brasileiro", escreveu no Twitter.

Na mesma série de postagens neste sábado, acompanhada de um vídeo de um discurso proferido por ele em Nova York, Araújo ressaltou o papel do Ministério de Relações Exteriores brasileiro em prol de uma nova visão nacional, esta encampada pelo próprio Bolsonaro.

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O chanceler brasileiro está neste sábado em Varsóvia, na Polônia, como parte de sua agenda internacional por países alinhados ideologicamente com o Brasil. Anteriormente, Araújo passou nos últimos dias pela Itália e pela Hungria, países também liderados por governos de direita, nacionalistas e conservadores.

Durante uma coletiva ao lado do ministro de Relações Exteriores da Polônia, Jacek Czaputowitcz, e após um encontro com o presidente polonês Andrzej Duda e com o ministro-chefe de Gabinete da Presidência da República, Krzysztof Szczderski, Araújo declarou que o Brasil já teria o apoio de todos os membros para entrar para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e reforçou críticas ao governo venezuelano de Nicolás Maduro e exaltou a parceria com Israel.

O chanceler brasileiro ainda informou que o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE) está nos estágios finais antes de ser anunciado e pediu reformas em organismos multilaterais, como a ONU, para atender aos interesses dos países-membros.

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