Chelsea Manning é libertada de centro de detenção na Virgínia

Chelsea Manning foi libertada da prisão da Virgínia, onde estava presa nos últimos dois meses por se recusar a testemunhar perante um júri sobre o WikiLeaks e seu fundador, Julian Assange. No entanto, Manning deve comparecer diante de um novo júri no dia 16 de maio.
Sputnik

Depois de 62 dias de prisão e duas petições pela liberação da ex-militar e ativista com base em suposto procedimento impróprio pelo juiz, Manning foi libertada.

EUA acusam Assange de envolvimento na conspiração de Chelsea Manning em 2010

"Chelsea continuará se recusando a responder perguntas, e usará todas as defesas legais disponíveis para provar ao juiz distrital [Anthony] Trenga que tem uma causa justa que motiva sua negativa em dar testemunho", disse o advogado de Manning em um comunicado. 

​No dia 8 de março, alegando já ter testemunhado sobre o tema em profundidade durante o julgamento de 2013, Manning declarou que não mais falaria porque achava a atitude da justiça imoral.

Manning ficou presa por sete anos, de 2010 a 2017, por ter roubado documentos secretos dos EUA que expunham crimes de guerra das Forças Armadas dos EUA no Iraque e no Afeganistão. A denúncia foi publicada pelo WikiLeaks, o website de vazamento fundado por Julian Assange, preso após ter cidadania equatoriana revogada.

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