Quão silenciosa e cruel é guerra arquitetada pelos EUA contra Venezuela?

A morte de cerca de 40 mil venezuelanos como resultado das sanções de Washington está registrada em um estudo dos EUA. A agência Sputnik Mundo discutiu a política externa americana em relação à Venezuela com o jornalista venezuelano Iván Padilla Bravo.
Sputnik

Iván Padilla Bravo, em entrevista à Sputnik Mundo, denunciou "genocídio" contra o povo venezuelano, explicando que dezenas de milhares de mortos em menos de dois anos é a verdadeira face da política dos EUA em relação à Venezuela, o que não difere de uma guerra real.

Segundo o jornalista, os ataques ao sistema de fornecimento de energia da Venezuela, que afetaram quase toda a nação, só podem ser caraterizados como intervenção energética.

Além disso, ele indicou que foram provocadas as mortes de pessoas pela limitação imposta por Washington de recebimento de tratamento médico necessário e de compra de remédios, o que se difere do massacre de Hiroshima e Nagasaki apenas na forma como é realizado.

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"É uma guerra silenciosa, mas dramaticamente cruel, como é a maioria das guerras", afirmou. Apesar disso, segundo jornalista, a Venezuela lutará pela paz e continuará no caminho certo. Venezuela deve encontrar respostas para os desafios desta "guerra silenciosa" e, com apoio da solidariedade internacional dos povos, será capaz de resistir da política do "Império americano".

As sanções americanas visam deliberadamente destruir a economia da Venezuela e ocasionar mudança de regime. Entre as consequências das sanções econômicas, executadas pelo presidente dos EUA Donald Trump desde agosto de 2017, são estimadas cerca de 40 mil mortes, segundo o Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas dos EUA.

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