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Brasil cai em ranking de liberdade de imprensa: 105ª posição de 180 países

A ONG Repórteres Sem Fronteiras divulgou hoje o ranking de liberdade de imprensa de 2019. O Brasil piorou desde o ano passado, caindo de 102º para 105º lugar em 180 países analisados. Na América do Sul, o país perde para Uruguai (19º), Suriname (20º), Chile (46º), Guiana (51º), Argentina (57º), Equador (97º) e Paraguai (99º).
Sputnik

A ONG relata que jornalistas brasileiros se tornaram alvos constantes de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, nas redes sociais e atuando em coberturas. 

Mundialmente, as condições para o exercício do jornalismo permanecem complicadas. "O número de países onde os jornalistas podem exercer com total segurança sua atividade profissional continua a diminuir, enquanto os regimes autoritários reforçam seu controle sobre os meios de comunicação", diz o texto.

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Apenas 24% dos países analisados oferecem boas ou satisfatórias condições para atuação de jornalistas. Mesmo nos Estados Unidos — que costumava pontuar bem em índices de liberdade de imprensa —, a situação piorou. 

"Na esteira da postura do presidente Donald Trump frente aos meios de comunicação, perderam três posições em 2019 e caíram na zona laranja, onde se situam os países considerados problemáticos para o exercício do jornalismo. Os jornalistas americanos nunca haviam sido alvos de tantas ameaças de morte. Tampouco haviam recorrido a empresas privadas para garantir sua segurança", analisa a ONG.

Os piores colocados na lista são o Turcomenistão (180º), Coreia do Norte (179º), Eritreia (178º), China (177º) e Vietnã (176º). A Rússia ocupa a 149ª posição.

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