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Odebrecht pode ter pago R$ 1,4 milhão a Rodrigo Maia e pai

Uma perícia, realizada nos sistemas da Odebrecht, referente ao registro de pagamento de propina, mostrou execuções de pagamentos no valor de R$ 1,4 milhão a codinomes que seriam do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do pai dele, o ex-prefeito do Rio de Janeiro e vereador César Maia (DEM).
Sputnik

Rodrigo Maia seria "Botafogo" e "Inca" nas planilhas. Já o pai, César Maia, seria o "Despota".

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Um pedido de prorrogação do inquérito foi feito nesta quarta-feira pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Agora o pedido está sob análise do relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin, sem prazo para decisão.

O advogado Ary Bergher, que atende Rodrigo e Cesar Maia, não quis se manifestar e alegou que o caso corre em segredo, embora o caso seja público.

Segundo Dodge, a perícia mostrou ordens de pagamentos de R$ 2,050 milhões aos dois políticos, sendo R$ 1,4 milhão de pagamentos efetivados. 

"Tendo em vista que os colaboradores indicaram os números dos telefones utilizados nas tratativas mantidas com os investigados (fls. 38/43), mostra-se relevante a obtenção dos históricos de cadastro dos terminais telefônicos utilizados por César Maia, por Rodrigo Maia e por João Marcos Cavalcanti de Albuquerque, providência já requerida pela autoridade policial, por meio dos ofícios de fls. 490/495, endereçados às empresas de telefonia", concluiu a procuradora.

Um dos delatores, segundo imprensa, disse ter entregado dinheiros pessoalmente a Rodrigo Maia no apartamento dele em 2008.

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