Relatos: Suécia considera reabrir investigação de abuso sexual contra Assange

A Procuradoria-Geral da Suécia pode reabrir investigação contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, acusado de estuprar mulheres.
Sputnik

As informações foram divulgadas na quinta-feira (11) pela edição Svenska Dagbladet, citando um representante da procuradoria.

"Estamos estudando a questão e anunciaremos decisão hoje no decurso do dia", declarou o porta-voz da assessoria da procuradoria-geral, Karl Jigland.

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Ao mesmo tempo, ele especificou que a procuradora principal do caso de Assange, Marianne Ny, se aposentou, portanto o órgão terá que nomear um novo procurador para cuidar do caso, caso seja reaberto.

A advogada da mulher que teria sido abusada sexualmente por Assange afirmou que ela e sua cliente saudaram a notícia de que Assange foi preso em Londres e prometeram fazer todo o possível para reabrir o caso.

"Minha cliente e eu acabamos de receber a notícia de que Assange foi preso. É claro que é um choque para minha cliente, pois passamos sete anos aguardando e com esperança de que isso acontecesse. Estamos comprometidas a fazer tudo para que a Procuradoria reabra a investigação para que Assange seja transferido para a Suécia e levado ao tribunal pelas acusações de estupro", destacou Elisabeth Massi Fritz, citada pelo jornal Expressen.

Recentemente foi comunicado que o Equador resolveu suspender o asilo diplomático de Assange, que estava vivendo na embaixada do país em Londres. Em seguida, a polícia britânica prendeu o fundador do WikiLeaks.

O fundador do WikiLeaks estava na embaixada do Equador desde 2012, quando Londres concordou com extradição dela para a Suécia, onde foi acusado de crimes sexuais. Embora as autoridades suecas tenham arquivado o caso em 2017, Assange se recusou a deixar a embaixada, pois temia ser extraditado para os EUA, que têm interesse nele por ele ter publicado documentos diplomáticos e militares norte-americanos.

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