Após Trump indicar guarda de elite como 'terrorista', Irã descarta atacar tropas dos EUA

A designação da Casa Branca acerca da Guarda Revolucionária de Teerã como um grupo terrorista é evidência do apoio dos EUA ao terrorismo, mas não significa que o Irã esteja atacando as tropas dos EUA no Oriente Médio, disse um membro iraniano de alto escalão.
Sputnik

A mais recente decisão de Washington de incluir a Guarda Revolucionária (IRGC) na lista de organizações terroristas estrangeiras do Departamento de Estado "mostra que os americanos apoiam o terrorismo", disse Heshmatollah Falahatpisheh, presidente do Comitê Nacional de Segurança do Parlamento iraniano, à Sputnik.

"Mas isso não significa que estamos tomando medidas para matar soldados americanos", complementou o oficial iraniano.

Os líderes do Irã responderam com raiva à designação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que marca a primeira vez que os EUA rotularam uma autoridade militar estrangeira como um grupo terrorista.

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O presidente iraniano Hassan Rouhani, por exemplo, disse que os EUA eram o "líder do terrorismo mundial". Seu governo também reagiu, nomeando o Comando Central dos EUA (CENTCOM) como uma organização terrorista.

A mudança "não foi uma declaração de guerra contra a América", explicou Falahatpisheh. Ele não acredita que o impasse acabará levando a um confronto entre Washington e Teerã.

Enquanto isso, em Teerã, parlamentares de várias facções chegaram na terça-feira vestindo um uniforme verde-escuro do IRGC, em uma demonstração de solidariedade com a força de elite. Depois de cantar slogans antiamericanos e anti-israelenses, discursos emotivos foram feitos denunciando a decisão de Trump.

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