"Os Estados Unidos impuseram sanções nesta sexta-feira a embarcações e empresas envolvidas no transporte de petróleo entre Cuba e a Venezuela, uma atividade legal efetuada de acordo com contratos comerciais. Estas medidas são um ato de extraterritorialidade, interferência e arrogância imperial", escreveu o líder cubano no Twitter.
A atitude norte-americana também foi fortemente condenada pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, que ressaltou que Caracas responderia a essas restrições de forma jurídica adequada.
Na sexta-feira (5), os Estados Unidos sancionaram 34 navios ligados à PDVSA, controlada pelo governo venezuelano, e duas empresas que supostamente transportam petróleo da Venezuela para Cuba.
O Estado caribenho vem enfrentando uma crise econômica profunda, exacerbada pelas sanções dos EUA contra o país, que piorou ainda mais após o oposicionista Juan Guaidó ter se proclamado presidente interino no dia 23 de janeiro. Vários países ocidentais, liderados pelos EUA, anunciaram o reconhecimento do líder da oposição. Rússia, China, Turquia e outras nações apoiam Maduro como único presidente legítimo.