Novas sanções dos EUA contra Venezuela são ato de interferência, afirma presidente cubano

A nova rodada de sanções aplicadas por Washington contra navios e empresas ligadas à gigante petrolífera venezuelana PDVSA foi veementemente condenada pelo presidente cubano Miguel Díaz-Canel.
Sputnik

"Os Estados Unidos impuseram sanções nesta sexta-feira a embarcações e empresas envolvidas no transporte de petróleo entre Cuba e a Venezuela, uma atividade legal efetuada de acordo com contratos comerciais. Estas medidas são um ato de extraterritorialidade, interferência e arrogância imperial", escreveu o líder cubano no Twitter.

​A atitude norte-americana também foi fortemente condenada pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, que ressaltou que Caracas responderia a essas restrições de forma jurídica adequada.

Na sexta-feira (5), os Estados Unidos sancionaram 34 navios ligados à PDVSA, controlada pelo governo venezuelano, e duas empresas que supostamente transportam petróleo da Venezuela para Cuba.

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Além disso, um alto funcionário da administração do presidente norte-americano disse que a última rodada de sanções foi introduzida a pedido da Assembleia Nacional, liderada pela oposição venezuelana.

O Estado caribenho vem enfrentando uma crise econômica profunda, exacerbada pelas sanções dos EUA contra o país, que piorou ainda mais após o oposicionista Juan Guaidó ter se proclamado presidente interino no dia 23 de janeiro. Vários países ocidentais, liderados pelos EUA, anunciaram o reconhecimento do líder da oposição. Rússia, China, Turquia e outras nações apoiam Maduro como único presidente legítimo.

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